sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sol


Depois de uma noite fria e solitária, o meu sono é interrompido pelos teus raios que me acordam. O meu frio é aquecido por você e o medo da escuridão dar lugar à paz da claridade do vivo em novidade de esperança.
Vou até a porta da frente e ergo minha cabeça em direção a você. A luz que irradia meu rosto me faz crer que meus dias só têm sentido quando o céu está limpo e sem nuvens de chuva. Aqueço e refrigero a minha alma recebendo a tua energia que contagia meus poros através do suor.
Respiro fundo e creio que é real. Você resplandece longevidade que penetra em minha pele. Faz-se presente e esta presença é notória ao passo que a euforia corrompe o meu ser. Meu dia passa e o frio volta através da noite, a insônia me consome por querer que as horas corram e você volte a se apresentar com sua majestade aflorada.
Sol meu... Traz tua harmonia em tom de amarelo ouro e reluz o opaco descaso da saudade. Vem com teu calor aumentar minha sede de ti. Muda a minha cor e me torna mais teu mais do que nunca. Queima minhas preocupações e entorpece o meu ser. Sol meu, faz-me teu.

Por: Fábio do Bú.

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