É normal ser diferente

Se ser diferente está na moda, por que sempre quando acabamos de ver algo que seja diferente ficamos perplexos, aterrorizados, assustados e começamos a comentar essa diferença com os outros?

Vivemos em um país totalmente miscigenado, com negros, brancos, pardos, mestiços, índios, gordos, magros, altos, baixos, com cabelos lisos, encaracolados, curtos, longos, pessoas que cheiram, que fedem, que suam, que sorriam, que são tristes, que ganham e que perdem. Por que criticar a diferença se fazemos parte dela?

Vendo esta foto da Gambá Vesga, a Heide, talvez a recrimine pelo fato de ser vesga, mas ela é bem mais famosa do que se imagina. Nossa amiga vesga possui uma página no Facebook com mais de 68 mil pessoas que a curtem, segundo informações do g1.com.br. Ela pode não entender nada, mas que está bombando está viu (risos).

Está na hora de nos permitirmos mais, deixando esses pormenores de lado. Se encontrar com uma gambá vesga no meio da rua não precisa tentar adivinhar para onde ela está olhando, apenas olhe! Tá com dúvida? Mire no centro da testa. Pronto, resolvido! Seja prático.

Este texto pode até parecer bobagem, mas a essência dele é muito mais ampla. Reflita e reveja seus conceitos sobre o diferente, o mais massa é que você sendo diferente por ter concepções diferentes. Não estou pedindo pra ser unânime, apenas seja um quando o assunto for respeito ao que não é igual a você.

Por: Fábio do Bú.