quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ENTREVISTA: Phelipe Siani


Que rufem os tambores, que toquem as trombetas, que coaxem os sapos... Sapos? Enfim... Esta é a nossa grande novidade para o blog “Estrogonofis” durante este ano. Entrevistaremos grandes personalidades, pessoas que servem de referência para mim e que merecem todo o nosso carinho e admiração!
Mais um entrevistado, e que foi uma grata surpresa para mim ao saber que ele topou responder é o Phelipe Siani. Mas Fábio tá enxerido né? Tow mesmo (risos), nada mais, nada menos que o repórter Nacional do SBT, um das grandes revelações no jornalismo nos últimos anos.
A seguir temos a entrevista concedida pelo Phelipe. Conheçam a nossa personalidade:


Fábio do Bú: Antes de qualquer coisa gostaria de agradecer a atenção dispensada por você ao conceder esta entrevista, com certeza é de grande valia para todas as pessoas que visitam o nosso blog. A sua credibilidade e profissionalismo nos enaltecem.

Phelipe, você é muito jovem e já é reconhecido nacionalmente pelo seu trabalho como repórter. Você mensurava que isso aconteceria dessa forma? Sempre almejou a carreira de jornalista? 

Phelipe Siani: Sempre gostei de jornalismo de TV sim. Engraçado é que talvez eu seja um dos únicos alunos da minha turma de faculdade que entraram na faculdade querendo ser repórter de TV e, de fato, conseguiram alcançar esse objetivo. Sempre tive vontade de tentar quebrar algumas “mesmices” que se vê a todo o momento nos telejornais e acho, que, aos poucos, esse processo foi se amadurecendo. Não sei se é o caminho certo, mas é um caminho pra tentar fazer diferente. Se for simplesmente pra repetir o que já existe no mercado acho que não vale a pena. Assim, venho conseguindo um pouquinho de espaço.



FB: Você já fez uma reportagem para o “SBT Repórter” onde mostrou sua expedição de 40 dias na Mongólia e também já fez coberturas internacionais, como a da Copa do Mundo na África do Sul. Existem metas maiores a serem alcançadas para que você se sinta pleno em sua profissão? Caso sim, quais seriam?

PS: Cobrir uma Copa do Mundo no exterior pra mim, sem dúvida, foi o auge. Nunca imaginei que isso me aconteceria aos 25 anos de idade. Fiquei surpreso porque, de toda a nossa rede, apenas três repórteres foram escalados para a cobertura, e eu fui um deles. Como apaixonado por futebol foi uma cobertura difícil, mas muito especial. Daqui pra frente pretendo um dia ser correspondente internacional, quem sabe no futuro...


FB: Temas muito importantes na atualidade como a descriminalização das drogas, legalização do aborto, reconhecimento da união civil entre pessoas de mesmo sexo permeiam a opinião pública de maneira muito intensa, gerando inúmeras interpretações. Como você acredita que temas como estes devam ser abordados pela imprensa e pela mídia de uma forma geral?

PS: Temas delicados exigem delicadeza. Texto num tom coerente, sem “forçações de barra”, sem deduções. Informação sempre com fonte, ouvindo todos os lados possíveis. Não acho que jornalista tem que ser 100% isento, isso não existe. Acho que, dependendo do caso, até cabe um tom de opinião no texto do repórter. Mas em casos como esses citados, o melhor mesmo é ser sempre prudente... demais.


FB: Mudando um pouco de assunto... Fiquei sabendo que você gosta de jogar futebol e é considerado um bom lateral direito. De onde vem toda essa paixão pelo futebol? Atuaria no jornalismo esportivo? Você é bom mesmo quando o assunto é bola?

PS: Já atuei no jornalismo esportivo. Em Presidente Prudente, interior de São Paulo, comandei a criação de um bloco esportivo dentro do SPTV. Futebol pra mim é fundamental. Semana em que eu não jogo, é semana de mais stress. Sou lateral direito sim, mas jogo pra compor, nunca fui craque, rs. Brinco e encaro o esporte como terapia. Jogo, no mínimo, duas vezes por semana e aos domingos ainda costumo fazer trilhas de bike. Recomendo muito.


FB: Uma outra coisa que fiquei sabendo é que você gosta de rúcula, isso é verdade? Você sabe cozinhar? Qual o seu prato preferido?

PS: Sim, salada de rúcula é show. Molho shoyu, azeite e um abraço. Cozinho o básico. Morei muito tempo sozinho e aprendi a me virar na marra. Hoje faço o básico, mas meu strogonoff de frango com leite de coco é imbatível, rs.


FB: Para encerrarmos nossa entrevista, gostaria que você enviasse uma mensagem para todos os SBTistas, incluindo eu (risos), que gostam, admiram e respeitam muito o seu trabalho:

PS: Bom, primeiro muito obrigado pela admiração. O público do SBT é muito fiel, sinto isso a todo o momento. E pra quem pretende estudar jornalismo ou tentar a vida de repórter de TV um conselho: Só o faça se for absolutamente apaixonado por isso, pois a rotina não é fácil. Mas se der certo terá, certamente, um prazer que só é possível se conseguir nessa profissão.


Muitíssimo obrigado pela sua disponibilidade em responder aos questionamentos! Parabéns pelo sucesso que tem feito! Desejamos toda a sorte do mundo em todos os seus projetos!
Para quem quiser mais informações sobre o Phelipe é só seguí-lo no twitter: @PhelipeSiani

Abração pra tú visse!

Por: Fábio do Bú.

2 comentários:

  1. Parabéns Fábio, parabéns PH Siani (foi assim que o conheci, na faculdade, quando ele, dois semestres a frente de mim, já era querido por todos).
    Lembro que fui fazer uma pesquisa de mercado, como matéria da Facu e ele é quem nos recebeu, quando estava na assessoria da Prefeitura de São Vicente (SP). Super profissional, mesmo atendendo alunos! Bem...ele é bom sim.
    Sem mais..


    Não sou amigo dele, mas acompanho seu trabalho jovem, criativo e original, em meio aos padrões necessários no meio. Com certeza é referência.
    Pena que na matéria ele não citou sua atuação na música. Tive a oportunidade de vê-lo cantar uma vez na Faculdade, com sua banda. Rock legal!

    Parabéns Fábio e valeu por mostrar, aqui, o que é bom e o que merece ser visto!

    Sucesso a todos!

    ResponderExcluir
  2. Parabéns Fábio, parabéns PH Siani (foi assim que o conheci, na faculdade, quando ele, dois semestres a frente de mim, já era querido por todos).
    Não sou amigo dele, mas acompanho seu trabalho jovem, criativo e original, em meio aos padrões necessários no meio. Com certeza é referência.
    Pena que na matéria ele não citou sua atuação na música. Tive a oportunidade de vê-lo cantar uma vez na Faculdade, com sua banda. Rock legal!

    Parabéns Fábio e valeu por mostrar, aqui, o que é bom e o que merece ser visto!

    Sucesso a todos!

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